Menu de Exames
- Código: RISCO
- Nome: RISCO FETAL - Avaliação
- Material: soro
- Volúme: 2.0 mL
- Método: Fluorimetria
- Volúme Laboratorial: 2.0 mL
- Rotina: Diária
- Temperatura: Sob refrigeração
- Coleta: Realizar entre 14a - 20a semana de gravidez. Anotar semana gestacional, peso, idade da paciente e se é insulino dependente. Junto ao material, enviar uma cópia do ultimo ultra-som.
- Interpretação: Uso: avaliação de bem estar fetal; avaliação de risco fetal para o desenvolvimento de síndrome de Down, trissomia do 18 e defeitos do tubo neural em gestantes de risco. O teste do risco fetal é realizado entre 16-20 semanas de gestação, para a avaliação do risco da presença da síndrome de Down e defeitos do tubo neural na gestação (anencefalia, espinha bífida com ou sem mielomeningocele). Mulheres de todas as idades podem ser testadas, embora haja maior indicação para aquelas com idade superior a 35 anos. O teste deve ser realizado nesta faixa de idade gestacional. É necessário um resultado de ultra-som recente, apontando a idade gestacional ultrassonográfica e a notação do peso materno. A gestação múltipla (mais de um bebê) inabilita a execução do teste, assim como a presença de diabetes mellitus insulino dependente anterior à gestação. Para a análise clínico-estatística, é aconselhável a indicação de história prévia e familiar destes problemas. O teste compreende as seguintes dosagens: alfafetoproteína (produzida pelo fígado fetal e saco vitelínico), estriol não conjugado (produzido pelo fígado fetal) e beta-hCG (produzido pela placenta). Valores aumentados (alfafetoproteína): gravidez com defeito de tubo neural, defeito de parede abdominal, insuficiência placentária, síndrome de Turner, nefrose congênita, morte intrauterina. Valores diminuídos (alfafetoproteína): síndrome de Down. Valores normais (estriol não conjugado): bem estar fetal. Valores diminuídos (estriol não conjugado): síndrome de Down. Valores aumentados (beta-hCG): síndrome de Down. Os valores são comparados a tabelas populacionais locais para o estabelecimento da mediana, considerando a raça e a idade. Os valores de cada paciente são divididos pela mediana correspondente, obtendo o MoM (múltiplo da mediana). Por ser um teste de triagem e não um teste diagnóstico, seu resultado fornece um risco relativo para um problema particular na gravidez, em termos de probabilidade de nascimentos. Quando a história clínica é compatível, existem casos anteriores e os procedimentos de imagem são também sugestivos, o teste assume maior confiabilidade.
- Referência: Rastreamento positivo para Síndrome de Down
- Superior ou igual a 1/250. Exemplo 1/70
Rastreamento positivo para Síndrome de Edwards
- Superior ou igual a 1/300
Rastreamento positivo p/ Def. Abertos Tubo Neural
- AFP: MoM superior ou igual a 2,50
OBSERVAÇÕES:
- Os cálculos apresentados dependem de uma corre-
ta determinação da idade gestacional.
- Por se tratar de teste de rastreamento, as con-
clusões acima não são diagnósticas, mas sim
indicativas das probabilidades de ocorrência de
gestação afetada pelas anomalias investigadas. É
fundamental que o médico assistente faça um julga-
mento clínico independente e crítico na inter-
pretação dos resultados e na determinação da
conduta a ser seguida para cada paciente em par-
ticular.
Rotina em desenvolvimento
Voltar